Cruscifire - A New Bloody dayFaixas :
1. A New Bloody Day
2. Convicted To Cruelty
3. Untrue IllusionSITE :
http://www.myspace.com/cruscifire "A primeira demo dessa garotada de Atibaia intitulada
“Sick World” chamou muita atenção da mídia especializada quando foi lançada, principalmente depois deles abrirem um show do Torture Squad no Blackmore (junto com o Blasthrash no primeiro semestre de 2006 se não me engano).
Alias, mais do que abrir, estes “moleques petulantes” roubaram a noite. Foi inacreditável ver o quarteto (agora um trio) debulhando os instrumentos como gente grande, mandando ver num Death/Thrash pesadíssimo, variado e de altíssima qualidade. Pois é eles cresceram e nesta nova demo intitulada
“A New Bloody Day” eles vieram ainda mais ferozes, deixando os ouvidos deste que vos escreve com um ‘agradável’ zumbido, e mantiveram mesma pegada da demo anterior mas desta vez o cuidado com a produção e a qualidade das composições fazem deste novo trabalho infinitamente superior ao seu ‘irmão mais velho’. Contando com os irmãos Victor e Caio Angelotti( respectivamente baixo/vocal e guitarra) além de Ricardo Cari (na bateria) as musicas
“A New Bloody Day”, “Convicted To Cruelty” e a melhor de todas
“Untrue Illusion” são a trilha sonora perfeita para se assistir ao fim do mundo com um enorme saco de pipoca murcha, sem pimenta e um copo de cerveja quente, a final de contas só o som do Cruscifire já mais do que suficiente.
Se você gosta de pancadaria e ‘desgraçeira’ mas não abre mão de um som de atitude bem vindo ao “novo dia de sangue” do novo sangue do metal nacional. Agora se me dão licença aquele agradável zumbido dos meus ouvidos precisa ser reforçado."
POR :
Sergio LeopoldoQueiron - Promo 2007Faixas :
1. Evil Domain Prevails
2. Incarnate Malicious MurderSITE :
http://www.myspace.com/queiron "A evolução dos caras, passados 3 anos e com o retorno de André Neil na guitarra, é muito evidente… enquanto Marcelo Grous demonstra a habilidade e técnica que já se tornaram marca registrada do quarteto (sem contar o vocal lazarento), Oscar M. Vision faz mudanças de andamento balanceadas e muito interessantes, fugindo do padrão blastbeats-incessáveis do estilo. A boa nova é Tiago Furlan assumindo também os vocais de apoio, rasgadíssimos, acrescentando toda uma nova dimensão à sonoridade do Queiron.
"Evil Domain Prevails", o som que abre a bolachinha, é a que melhor exemplifica tudo que escrevi acima: ódio e brutalidade fossilizados numa produção absolutamente impecável, com direito a solos dementes… o ataque aural está bem mais jugular se comparado aos sons antigos, mal dá pra respirar - cortesia do trampo do Oscar nas baquetas e bumbos.
Já
"Incarnate Malicious Murder" traz mais reminiscências de seus trabalhos anteriores: precisão absoluta, pontuada por riffs com um saudável cheiro de old school. Temos aqui a reafirmação de uma das principais características do Queiron - os licks inspiradíssimos com guitarras gêmeas, precedendo um solo de meter medo.
Ponto negativo? Só mesmo o gosto de "quero mais", que fica pra qualquer fã de um som super trampado e virulento. Para baixar gratuitamente esse material, mais uma demonstração do poder inigualável do nosso underground (vale lembrar que o próximo álbum sai no início de 2008 por um selo americano), visite a seção de download no www.queiron.com. Enquanto escrevo esta, o site está temporariamente fora do ar - então vale a pena conhecer estas (e outras 2) músicas no MySpace.
Agora é só esperar o 3º full-length, provavelmente entitulado
"The Shepherd of Tophet", e aguardar a confirmação desta horda como um dos grandes nomes do Brutal Death Metal mundial. Obrigatório pra quem curte ter seus tímpanos destroçados!"
POR :
Glauco Silva Ariel n' Caliban - Your Last Minute Faixas:
1. Intro
2. Closed Eyes
3. Sacred Wood
4. Poor SoulsSITE :
http://www.arielncaliban.com "Chega a ser sacanagem o quanto as guitarras de Korvo e Jhonny ficaram pesadas, não dá pra acreditar que é demo! Palmas pro produtor (até onde sei, é o Ricardo Piccoli do
Sunseth Midnight) mas não espere muita palhetada, punhetagem ou alavancas: o investimento é basicamente em acordes densos mesmo, chega a ser quase palpável. O baixo de Piu Loko segue a melodia bem em cima das guitas, deixando a bateria de Bruno com suas marcações pessoais, nada técnicas, simples mas muito competentes - dá até pra sentir um cheiro de Igor dos bons tempos ali.
Então entra o vocal - e é aí que vem o susto. A desgraça que a garganta de Taty Kanazawa (anotem esse nome) faz é qualquer coisa de assustador, lembra uma mistura de Phil Anselmo com um Max Cavalera ainda mais colérico… na 1ª vez que os vi ao vivo, não dava nada: moçadinha com guitarras e mulher no vocal. Imaginei um Nightwish, Epica e demais porcarias - nunca foi tão bom chutar fora! Postura de palco ótima, amps no talo e uma vocalista urrando como uma ursa com TPM e cefaléia crônica. Lindo, tal de Angela Gossow parece uma paquita!
Capinha bacana e CD com boa impressão, vamos às (poucas) faixas: a Intro nem dá tempo de encher, por ser rapidinha e de uma belíssima e macabra cena da 7ª arte - quem arrisca um palpite sobre qual o filme, depois de ouvir?
"Closed Eyes"começa super cadenciada, quase arrastando, mas logo entra uma paulada - aliás, algo em que precisam investir urgentemente. O ritmo cai novamente pra uma levada mais groove, caindo num refrão raivoso e pesado… o final à la "Dead Embryonic Cells" ficou ótimo.
A coisa melhora em
"Sacred Wood" : trampo de acordes bacana no começo, arriscando mesmo uns bends harmônicos no riff principal. O vocal de Taty ganha novas dimensões no refrão, apresentando uma bem balanceada harmonia vocal e backings urrantes… após o longo solo, finalmente a pancadaria volta a comer solta.
Agora a cereja do bolo é mesmo
"Poor Souls" : andamentos já mostrando mais identidade, assim como o pessoal arriscando e mostrando mais segurança nos instrumentos. O refrão é excelente, gruda na hora no ouvido - alterna uma voz extremamente sensual com um troll surtando no fundo, maravilhoso!
Só não levam um 10 pois essa é a 1ª demo, e têm que continuar a se esforçar assim nos próximos trabalhos… quero ver os próximos ainda melhores que esse. Recomendadíssimo a quem curte mais pêso que porrada no thrash - e por isso mesmo, reforço minha opinião de que têm que meter o pé no acelerador. Grande estréia!"
POR :
Glauco Silva
A banda foi idealizada por Alexandre “Chefe” (b) no final de 2001, no entanto só começou suas atividades no meio de 2002 quando André Alba (v) e João Paulo (g) entraram. Mesmo sem baterista o POC começou a compor suas musicas e a pensar em seu set list para os primeiros shows.
